Fala Manoelito
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Sem saída, Valderico Junior deve exonerar ‘Menino do Rio’ para evitar desgaste com TCM, MP e opinião pública

Nessa terça-feira, 15 de abril, a Prefeitura de Ilhéus promoveu a entrega de peixes para a Semana Santa, beneficiando cerca de 15 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. A ação, coordenada pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, contou com o apoio de diversas secretarias e autarquias municipais, numa mobilização coletiva que garantiu alimento na mesa de milhares de ilheenses.

Apesar do alcance positivo da iniciativa, a repercussão nas redes sociais e na imprensa foi marcada por um episódio que vem gerando forte desgaste para o governo politicamente (Em especial com Vereadores e Aliados) a atuação do presidente da Maramata, Thiago Martins, durante a entrega. De forma isolada e à margem dos critérios técnicos adotados pela equipe da assistência social — como o uso de fichas de distribuição com base no CadÚnico —, Martins optou por realizar a entrega de peixes sem qualquer triagem formal, promovendo a ação como se fosse de cunho pessoal e político, em clara tentativa de autopromoção (uma vez que sem a anuência do prefeito já se auto intitula pré candidato á deputado federal).

A conduta de Thiago foi amplamente criticada por lideranças comunitárias, a exemplo de Irmão Tuka, e repercutiu em veículos locais como o site Fábio Roberto Notícias e a Rádio Bahiana de Ilhéus. Juntas, as postagens que denunciam a postura do gestor já ultrapassaram 90 mil visualizações, escancarando o desconforto popular com o episódio.

A situação se agrava ainda mais diante do histórico do próprio Thiago Martins, que já havia forçado sua nomeação à presidência da Maramata por meio de pressões públicas nas redes sociais. À época, muitos viram a decisão do prefeito Valderico Junior como sua primeira grande fraqueza, cedendo a uma pressão velada e abrindo um precedente perigoso: o de que aliados poderiam conquistar cargos estratégicos com base em esse exemplo de exposição pública, e não por critérios técnicos ou meritocráticos.

Agora, se o Menino da Rádio mantiver Thiago Martins no cargo pode configurar prevaricação administrativa, sobretudo diante da ausência de critérios técnicos e da tentativa de capitalizar politicamente sobre uma ação pública, organizada de forma conjunta por vários setores da gestão. Cabe ao prefeito, neste momento, demonstrar que a atitude não teve sua anuência e, mais que isso, agir com firmeza(não fraqueza) para preservar sua autoridade e proteger sua gestão de possíveis implicações legais junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ao Ministério Público.

A solução política é simples: consultar o Partido Liberal (PL) e, em comum acordo, substituir Thiago Martins por um nome técnico e de confiança. Uma alternativa viável seria o Coronel Resende — um homem probo, de moral ilibada, que já foi utilizado politicamente e depois descartado de forma abrupta, sendo empurrado ao ostracismo pelo próprio partido e pelo “Menino do Rio”, diante de toda a cidade de Ilhéus. Outra possibilidade é abrir espaço para que o deputado do PL indique um novo nome. Exonerar Thiago, neste momento, não é apenas uma questão estratégica; trata-se de uma medida de responsabilidade administrativa, respeito aos princípios da gestão pública e, sobretudo, de um sinal claro de que o interesse coletivo está acima de projetos pessoais e vaidades individuais o contrário disso ensejará que é um governo sem comando e sem articulação.

O Futuro Será Bem Melhor
Manoelito Puentes, 6455/BA
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