Fala Manoelito
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ILHÉUS: MENINO DA RÁDIO ESTÁ MAIS PERDIDO QUE CUPIM EM METALÚRGICA QUANTO AOS ÔNIBUS!

A situação do transporte público em Ilhéus beira o caos e escancara, mais uma vez, a completa desorientação do governo municipal. O prefeito, conhecido no meio popular como “menino da rádio”, parece estar completamente perdido — sem articulação política, sem planejamento e, o mais grave, sem compromisso com o povo. A crise do transporte revela o retrato de uma gestão pirotécnica, baseada em improvisos, discursos vazios e promessas que não se sustentam.

Promessas Vazias e Realidade Cruel

Em meio à pressão popular e às denúncias que escancararam a precariedade do transporte coletivo na cidade, o prefeito apareceu com mais uma de suas falas repetitivas e sem lastro com a realidade: anunciou que Ilhéus teria “30 ônibus” circulando. O plano parecia simples — 15 ônibus da Viametro e 15 da São Miguel. Mas, como já é de costume, o discurso não resistiu à prática.

Na segunda-feira, a população foi surpreendida com a retirada abrupta da empresa São Miguel das ruas. O resultado foi trágico: funcionários abandonados à própria sorte e a população — especialmente a da zona rural — jogada no esquecimento. É um escândalo de desgoverno, um tapa na cara de quem depende diariamente do transporte público para trabalhar, estudar e sobreviver.

A Pirotecnia Continua

Sem planejamento prévio, o prefeito correu para apagar o incêndio que ele mesmo causou. Convocou uma reunião com o sindicato e apresentou, como quem tira um coelho da cartola, uma nova “solução”: a entrada da empresa DZSET Transporte e Logística LTDA, que atua no transporte escolar rural.

Acontece que essa empresa já tem um contrato milionário (Clique aqui para ver o contrato na Integra) com o município — R$ 12.177.357,00, vigência de 03/11/2024 a 02/11/2025, o que representa mais de R$ 1,2 milhão por mês. Agora, a mesma empresa passa a operar rotas urbanas de forma supostamente “gratuita” até o dia 30 de abril.

Mas… gratuito para quem?

É ingenuidade — ou má fé — achar que há algo gratuito em um governo que já demonstrou ser incapaz de priorizar os recursos públicos com seriedade. Quem paga essa conta é o contribuinte ilheense. Estamos diante de uma jogada apressada, disfarçada de solução, que esconde mais dúvidas do que certezas. Qual será o custo real dessa medida? Quanto dos nossos impostos será queimado para manter mais essa ação improvisada?

São Miguel: a solução ignorada

Se havia urgência, por que não manter a empresa São Miguel operando emergencialmente até a realização do processo licitatório? A permanência da empresa não geraria custos adicionais nem abriria margem para suspeitas. Mas, ao que parece, o prefeito prefere os caminhos mais confusos — aqueles em que ninguém entende nada, a não ser ele mesmo e seus aliados.

Final sem roteiro

Ilhéus segue assistindo, de camarote, a uma sucessão de erros que expõem o despreparo dessa gestão. O transporte público virou um laboratório de testes improvisados, enquanto o povo sofre nas paradas, nos distritos e nas estradas esburacadas da zona rural. Resta agora esperar os próximos capítulos dessa novela mal escrita, torcendo para que, um dia, o “menino da rádio” entenda que governar não é fazer estardalhaço — é planejar, executar e, acima de tudo, respeitar o povo.

O Futuro Será Bem Melhor! 

Secretário De Sugestão, Manoelito Puentes 6455/BA

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