A possível venda do Porto Sul para a Vale e o desvio da ferrovia para o Porto de Vitória acendeu um alerta em Ilhéus e em toda a região cacaueira e oeste da Bahia. Diante desse cenário, é essencial que as lideranças regionais se unam, independentemente de coloração partidária, para evitar o duplo sepultamento de um sonho de desenvolvimento e progresso para o estado.
O desvio da Ferrovia Oeste-Leste para Vitória representa um golpe fatal no Porto Sul e compromete o escoamento de grãos, minérios e até mesmo o potencial turístico ferroviário da Bahia. Essa infraestrutura é crucial para o crescimento econômico do oeste, sudoeste, sul e extremo sul do estado. No entanto, tanto o governo estadual quanto o federal — que já investiram bilhões no projeto — permanecem em silêncio diante dessa ameaça.
Diante disso, é fundamental organizar a Marcha pelo Porto Sul, mobilizando toda a cidade e culminando em um grande ato no Palácio Marquês de Paranaguá, símbolo histórico das grandes reivindicações da região cacaueira.
É necessário convocar a secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, além de lideranças políticas como os deputados Fabrício Pancadinha, Soane Galvão, Rosemberg Pinto, Jorge Solla e Josias Gomes (PT), bem como os deputados do União Brasil Leur Lomanto, Paulo Azi e Pedro Tavares. Também é imprescindível envolver a sociedade civil organizada: maçonaria, Lions, Rotary, Associação Comercial, CDL, sindicatos rurais, Assembleia Legislativa da Bahia, na pessoa da presidente Ivana Bastos, câmaras de vereadores e prefeitos das 50 cidades da região cacaueira, além da UPB e do Consórcio Litoral Sul.
A Bahia não pode permitir que esse investimento seja perdido. Um baiano não foge à luta! Vamos nos unir para garantir um futuro de desenvolvimento para o estado.
O futuro será bem melhor.
Manoelito Puentes, DRT 6455/BA