Fala Manoelito
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Editorial: O Abandono do Palácio do Paranaguá - As Árvores de Natal do Governo Marão

O Palácio do Paranaguá, um dos maiores ícones históricos de Ilhéus, é hoje um triste reflexo do descaso da atual gestão. Enquanto as árvores que crescem de suas paredes parecem tentar esconder as rachaduras da incompetência administrativa, a população assiste incrédula à negligência que transformou um patrimônio tão valioso em um símbolo do abandono.

Com um misto de ironia e revolta, moradores têm apelidado as plantas brotando do palácio de "árvores de Natal do governo Marão". Só falta mesmo a iluminação – que, aliás, também falta nas ruas, nos comércios e no brilho do progresso que Ilhéus tanto aguardava. Parece que o governo resolveu fazer das sombras a sua assinatura: apagado, desorientado e cego às demandas do povo.

Do Palácio ao Retrocesso

O Palácio do Paranaguá, que um dia foi o coração da administração pública, agora serve de lembrete constante de como uma gestão pode retroceder. Pior do que o abandono do prédio é o simbolismo da intenção do governo Marão de "encerrar sua gestão" entregando as chaves do palácio – como se fosse um presente de Natal ao retrocesso.

O que deveria ser um ponto de orgulho e um marco turístico é hoje o retrato de uma administração que perdeu o rumo. Pena que o mesmo povo que depositou tanta esperança no atual prefeito agora veja nele um reflexo do poder que cega. Ele achou que, fazendo o mínimo, o povo o trataria como máximo. Mas a arrogância foi uma árvore que cresceu muito mais rápido que as raízes da competência.

Graças ao "Papai Noel"

Ainda bem que, neste Natal, Ilhéus recebeu algo muito melhor do que árvores brotando das rachaduras. Graças ao bom Deus – e talvez ao Papai Noel – o povo escolheu a renovação para governar o futuro da cidade. Um novo gestor, com novas ideias, assume o desafio de apagar as marcas da gestão Marão e trazer luz para Ilhéus, não só nas ruas, mas também na esperança do povo.

O Palácio do Paranaguá pode ter sido abandonado, mas o futuro não precisa ser. Que este símbolo do retrocesso seja também o marco de um recomeço, onde as árvores de Natal da incompetência deem lugar às sementes do progresso e da renovação. A história nos ensinou uma lição, e, felizmente, o povo de Ilhéus já decidiu virar a página.

Manoelito Puentes

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