Fala Manoelito
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URGENTE: Morre Everaldo Anunciação, vice-presidente nacional do PT

É com profundo pesar que o Partido dos Trabalhadores e o cenário político baiano recebem a notícia do falecimento de Everaldo Anunciação, vice-presidente nacional do PT.

Everaldo iniciou sua trajetória profissional na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), onde realizou um trabalho contundente e profícuo, sempre voltado ao desenvolvimento da região cacaueira e à valorização dos trabalhadores. Essa experiência marcou sua vida pública e fortaleceu seu compromisso com as causas sociais.

Reconhecido como uma das maiores lideranças políticas da Bahia, Everaldo dedicou décadas à militância em defesa da democracia, da justiça social e dos direitos do povo trabalhador. Ex-presidente estadual do PT-BA, teve papel fundamental na consolidação do partido no estado, articulando alianças, fortalecendo candidaturas e sendo uma voz firme na luta por um país mais igualitário.

Além da atuação política, será lembrado pela postura conciliadora, pelo diálogo aberto e pelo compromisso com as causas populares. Sua partida deixa uma lacuna irreparável não apenas na legenda, mas em toda a cena política baiana e nacional.

Neste momento de dor, o Partido dos Trabalhadores se solidariza com familiares, amigos e companheiros de militância de Everaldo Anunciação, reafirmando seu legado como exemplo de firmeza, ética e dedicação ao povo brasileiro.

ILHÉUS: Deputado Pedro Tavares, quanto enviou de emenda para a segurança pública?

  

O deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) está em seu quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa da Bahia. Nascido em Salvador, mas declarando-se “filho de Ilhéus” por ter estudado o Ensino Fundamental no Colégio Nossa Senhora da Vitória, Tavares sempre manteve vínculos políticos com a região. No entanto, quando o assunto é segurança pública em Ilhéus, a realidade é clara: até hoje, ele não destinou nenhuma emenda parlamentar voltada diretamente para reduzir os índices alarmantes de criminalidade no município.

Enquanto a população sofre diariamente com assaltos, homicídios e a sensação de insegurança nas ruas, a ausência de investimentos por parte do deputado contrasta com discursos de seu grupo político. O prefeito Valderico Júnior, também do União Brasil, e o pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto, preferem apontar exclusivamente para o governador Jerônimo Rodrigues a responsabilidade pela escalada da violência. Fazem isso sem reconhecer que eles próprios — com força política, bancada consolidada e anos de mandatos — poderiam ter contribuído efetivamente para fortalecer a segurança em Ilhéus.

Um exemplo claro vem de outros parlamentares: a deputada Soane Galvão já destinou emendas para a aquisição de viaturas e indicou a necessidade de implantação de uma nova Delegacia de Homicídios na cidade. Essas ações mostram que, quando há compromisso real, é possível viabilizar melhorias concretas para a segurança da população.

E por que Pedro Tavares, com quatro mandatos e amplo espaço político, ainda não fez o mesmo? Por que ACM Neto, líder de uma das maiores bancadas da Bahia, nunca direcionou esforços para estruturar a segurança em municípios como Ilhéus?

Além disso, o próprio prefeito Valderico Jr. deixa a desejar. Sua gestão não investe na valorização da Guarda Municipal — não há concurso público para ampliar o efetivo, não há aquisição de equipamentos modernos, tampouco implantação de um sistema eficiente de videomonitoramento da cidade.

A resposta, para muitos, é evidente: a violência se tornou um ativo político. Manter a população refém do medo cria um cenário de caos em que determinados grupos se apresentam como a “salvação”. É o uso da insegurança pública como capital eleitoral, explorando a dor da população em vez de combatê-la com medidas concretas.

Ilhéus, no entanto, precisa mais do que discursos e promessas vazias. Precisa de investimento real, compromisso político e coragem para enfrentar a criminalidade com ações práticas, e não com a exploração do medo como ferramenta de poder.

Redator : David Reis \ Fábio Roberto Notícias 

ILHÉUS: PREFEITO VALDERICO REIS POLITIZA TRIPLO FEMINICÍDIO

 

O recente triplo feminicídio ocorrido na zona sul de Ilhéus chocou a cidade e expôs novamente a escalada da violência no município. No entanto, em vez de apresentar medidas concretas, o prefeito Valderico Reis preferiu seguir o estilo de seu “guru” político, ACM Neto, e transferir toda a responsabilidade para o governador Jerônimo Rodrigues.

A tentativa de politizar a tragédia reacende uma série de questionamentos: até onde vai a omissão do poder municipal diante da violência que assola Ilhéus há décadas?


Violência não é problema novo

É falso afirmar que a violência na Bahia nasceu nos governos do PT. Já em 2005, Salvador registrava 44,5 homicídios por 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência 2008, colocando a capital baiana entre as mais violentas do país antes de Jaques Wagner assumir o governo em 2007.

Além disso, a escalada da criminalidade é um fenômeno nacional. O PCC nasceu em São Paulo, governado pelo PSDB, e se expandiu para todo o país; o Rio de Janeiro, sob administrações do PFL e PMDB, já era palco de guerras entre facções e milícias muito antes. Ou seja, a violência não é invenção de um partido político, mas resultado de décadas de abandono estrutural da segurança pública e de fatores nacionais como o tráfico de drogas e a desigualdade social.

Portanto, culpar apenas Jerônimo Rodrigues ou o PT pela violência atual é no mínimo injusto: o problema é histórico, profundo e atravessa diferentes gestões e partidos.

Exige bom senso, equilíbrio, planejamento e politicas públicas de toda cadeia federal, estadual e municipal. 


A realidade em Ilhéus sob Valderico Reis

Se a crítica ao governador é insistente, cabe também olhar para o espelho: o que o prefeito de Ilhéus tem feito para enfrentar a violência local?

  • Guarda Municipal: lutou recentemente por reajuste digno, mas recebeu aumento pífio. O concurso público iniciado pelo ex-prefeito Mário Alexandre, que visava ampliar o efetivo da Guarda, foi simplesmente engavetado por Valderico.

  • Estrutura: até hoje não houve investimento em veículos, equipamentos ou em uma central de videomonitoramento para a cidade. Diferente de Marão, que entregou quadriciclos para patrulhamento das praias, fortalecendo a atuação da GCMI.

  • Depoimentos: na época, o comandante Rosivaldo Oliveira destacou que os equipamentos “iriam otimizar de forma significativa o trabalho da Guarda Municipal”. Outro agente completou: “É inegável a valorização da Guarda durante a gestão de Marão, tanto em salários quanto em estrutura”.


Hoje, esse cenário é de abandono.


Educação, prevenção e descaso


Não há combate à violência sem investimento em educação. O que a gestão atual fez nessa área? Além do escandaloso contrato da merenda escolar no valor de R$ 15,5 milhões, que já é investigado pelo Ministério Público, nada de relevante foi implementado.

Reajustes negados à classe, escolas sem melhorias significativas e ausência de políticas públicas de valorização educacional aprofundam o problema.


Ilhéus entregue ao abandono

Matagais tomam conta das praias, comprometendo o turismo e oferecendo esconderijos para criminosos. A iluminação pública é precária, ampliando a sensação de insegurança.

Não há investimentos em centros de assistência psicossocial, nem em programas para recuperação de dependentes químicos e moradores de rua — fatores que também impactam diretamente os índices de criminalidade.

Enquanto isso, o governo municipal prioriza viagens internacionais custeadas pelo dinheiro do contribuinte e celebra contratos milionários, sob questionamento por possíveis indícios de superfaturamento.


O contraste com ações do Estado

Enquanto o prefeito reclama da ausência do governo estadual, Jerônimo Rodrigues reformou delegacias e, junto à deputada Soane Galvão, garantiu viaturas para a Polícia Civil e Militar em Ilhéus.

A pergunta que fica é: se o prefeito insiste que tudo depende do governador, por que mantém uma Secretaria de Segurança e Ordem Pública e uma Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres? Qual a função da vice-prefeita Wanessa Gedeon nesse cenário? Se nada pode ser feito, por que não extinguir as pastas e redirecionar recursos?


O risco da retórica vazia

O discurso do “ex-prefeito deixou a cidade falida” já se repete desde o primeiro dia de governo. Até quando essa narrativa sustentará a falta de resultados? Será que Ilhéus corre o risco de reviver o que aconteceu em São Bernardo do Campo, onde o prefeito teve o mandato encurtado por investigações de uso indevido do erário?


O mínimo esperado

Em vez de politizar um momento de dor, o prefeito deveria pedir desculpas às famílias das vítimas. A cidade espera de um gestor menos propaganda e mais ação.

Como disse recentemente o presidente do Sindicato dos Radialistas: “O futuro será bem melhor”. Mas isso só será possível se o presente deixar de ser administrado com desculpas.


Redatores : 

David Reis 

Presidente do Sindicato Dos Radialista de Ilhéus - Manoelito Puentes DRT 6455/BA

PF Pode Deflagrar Nova Operação em Ilhéus Após Contratos Suspeitos com Empresas de Campanha

 



A Check List Comunicação (CNPJ 18.666.766/0001-75), sediada na Avenida Cardeal Avelar Brandão Villela, 2466 – Salvador, foi a maior fornecedora da pré-campanha do Menino Da Rádio (União Brasil) à Prefeitura de Ilhéus.



Segundo dados oficiais do TSE, a Check List Comunicação forneceu R$ 111.071,61 em publicidade por materiais impressos à campanha do Menino Da Rádio, como pode ser verificado no site do DivulgaCand:
🔗


  https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORDESTE/BA/2045202024/50002063291/2024/35734

Não para por aí.

mesma empresa foi a maior fornecedora da campanha de reeleição do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), com um valor que impressiona: R$ 4.710.212,30 em materiais gráficos, adesivos, perfurados, “big hands” e outros itens eleitorais:


🔗 https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORDESTE/BA/2045202024/50001907549/2024/38490


Outro nome que chama atenção é o da empresa Coelho Serviços e Auditoria Ltda (CNPJ: 41.796.314/0001-20), também fornecedora de peso da campanha do Menino da Rádio. O proprietário? Caio Garcia Pinto Coelho, que foi nomeado como Chefe de Gabinete da Prefeitura de Ilhéus logo após a posse do atual prefeito. Coincidência ou Recompensa?


E a coincidência  mais curiosa...

Agora, aparece no sistema da Prefeitura de Ilhéus um novo contrato milionário com uma empresa chamada Check List Construções e Locações Ltda (CNPJ: 09.048.076/0001-61) — que, apesar de nome e endereço semelhantes, atua no ramo de locação de veículos.

O contrato prevê a locação de veículos leves, com ou sem motoristas, com quilometragem livre, conforme a nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021). Seria só mais um contrato se não fosse por um detalhe: essa empresa tem o mesmo endereço da fornecedora da campanha de Bruno Reis, conforme revelado em matérias investigativas:

Sinais de fumaça?

É no mínimo curioso — para não dizer alarmante — que a maior fornecedora de campanha do atual prefeito venha a ganhar contratos com a prefeitura, diretamente ou por meio de empresas de nome e endereço similares. Soma-se a isso a nomeação de um dos maiores fornecedores da campanha para cargo estratégico na gestão.



Tudo isso levanta uma pergunta inevitável:

A máquina pública está sendo usada para retribuir favores de campanha?

Se Ministério Público, Polícia Federal e Tribunais de Contas fizerem uma investigação minuciosa, o que encontrarão?
Será que estamos diante de uma nova Operação Overclean, como ocorreu recentemente? 

A julgar pelas conexões reveladas, onde há fumaça, pode haver fogo.


O Futuro Será Bem Melhor,

Manoelito Puentes 6455/BA

ILHÉUS: FARRA? MENINO DA RÁDIO CONTRATOU MAIS DE R$ 11,5 MILHÕES EM COMBUSTÍVEIS!

  

No dia 29 de janeiro de 2025, a Prefeitura de Ilhéus assinou dois contratos emergenciais para fornecimento de combustíveis:

  • Contrato nº 009/2025 – Checon Dantas Comércio de Combustíveis Ltda – ME
    Valor: R$ 775.665,84

  • Contrato nº 010/2025 – Derivados de Petróleo Leleu Ltda
    Valor: R$ 822.538,50

Ambos com vigência de apenas três meses e firmados por dispensa de licitação, sob justificativa de “período emergencial”. O custo total foi de R$ 1.597.000,34 para um curto período.

Após o fim da vigência, a Prefeitura renovou por meio de um aditivo até 14 de julho de 2025, elevando o gasto em seis meses para R$ 3,2 milhões.


A nova rodada de contratos milionários

Encerrado o aditivo, a gestão Valderico Jr realizou licitação para continuidade do fornecimento. Resultado: mais dois contratos assinados no mesmo dia (08/07/2025), novamente com as mesmas empresas:

  • ATA nº 001/2025 – PE nº 002/2025 – Posto Leleu: R$ 5.541.242,35

  • Contrato – Checon Dantas Comércio de Combustíveis Ltda : R$ 3.014.243,12

Vigência: de 08/07/2025 a 07/07/2026.
Somados, representam R$ 8,55 milhões para um ano de combustível.

Vale lembrar que, mantendo o ritmo dos seis primeiros meses (R$ 3,2 milhões), o gasto anual ficaria em torno de R$ 6,4 milhões – valor já considerado altíssimo.


O histórico do União Brasil com “combustível caro”

O caso não é isolado. Políticos ligados ao União Brasil já foram alvo de polêmicas semelhantes:

  • Flávio Matos – colega de partido de Valderico Jr e hoje pré-candidato a deputado federal – gastou mais de R$ 1 milhão em combustível durante sua campanha.

  • Vinícius Ibrann – ex-prefeito de Buerarema (Cidade com 15 mil habitantes), atual secretário da Casa Civil DE Ilhéus e também nome do União Brasil – protagonizou em 2021 uma compra de R$ 1,5 milhão em combustível, equivalente a 470 mil litros à época, repercutida por veículos como A TardeAugusto Urgente e Se Liga Bahia.  Matéria da época


Frota, aluguel de veículos e contradições

A Prefeitura de Ilhéus ainda não informou o tamanho da frota de veículos e máquinas que justificaria esse consumo.
O curioso é que apenas em 14/07/2025 foi assinado contrato para aluguel de veículos – com uma empresa que, segundo apuração da nossa redação, possui conexões suspeitas e será tema de próxima matéria.

Se agora há veículos próprios e combustível “de sobra”, espera-se que não seja renovado o contrato com o SIT, que repassa recursos às empresas de ônibus para transporte de servidores.


Dinheiro tem. Gestão, não

A arrecadação municipal gira entre R$ 600 e R$ 800 milhões por ano. O que falta, segundo críticos, é boa administração. Não à toa, pesquisa recente da Rede Portal (divulgada por veículos parceiros da gestão) apontou apenas 19% de aprovação.

A rejeição tende a aumentar diante de:

  • Acordos políticos descumpridos

  • Contratos suspeitos e superfaturados

  • Contratações com pessoas e empresas de fora

  • Ausência de melhorias visíveis em educação, saúde, ruas e esportes

Enquanto isso, Valderico Jr segue viajando, culpando antecessores e ignorando erros graves de sua equipe.


Como diz o jingle da campanha:
“Faz o coração, porque o povo escolheu o campeão” – campeão, ao que parece, em gastar combustível.

O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Ilhéus.

  • As Maquinas da Rockerfeller, contratados pela PMI no valor de R$ 20 milhões, e da FG Soluções Ambientais Ltda (R$ 12 milhões) utilizam combustível próprio ou da Prefeitura?

  • A Prefeitura estaria fornecendo combustível para essas e outras empresas? Quais?

  • Onde isso está previsto nos contratos firmados?

Fonte : https://transparencia.ilheus.ba.gov.br/contratos

Redatores : 

David Reis e Manoelito Puentes DRT/6455 BA



Nota de Repúdio: Jornalista é destratado no Festival do Chocolate por secretário de Turismo

 

A 44ª edição do Festival do Chocolate ocorreu com presença massiva de público visitante, realizando milhares de reais em negócios, integrando produtor, fabricante e consumidor, com mais de uma centena de estandes. No entanto, apesar do grande sucesso de público e de negócios, aconteceu em dado momento uma situação que leva este sindicato a externar seu veemente repúdio ao atual secretário de Turismo de Ilhéus, que com arrogância, prepotência e falta de respeito com as pessoas, o senhor Maurício de tal, ao encontrar o radialista e jornalista Rildo Mota, da Rádio Ilhéus FM, sentado em uma área que parecia ser destinada ao descanso, no estande da Secretaria de Turismo do município de Ilhéus, empurrou-o com o joelho e disse de forma grosseira e estúpida: "Saia daí que vou tirar uma foto".

Esse fato demonstra que, além de mal-educado e desrespeitoso com as pessoas, esse senhor, por ser de fora, não conhece as pessoas de Ilhéus.

Fica registrado aqui o nosso veemente repúdio por tal atitude, principalmente por se tratar de um servidor (embora temporário). A palavra servidor, segundo o Aurélio, significa servir ao povo — que, por sinal, é quem paga o salário desse elemento, por meio dos impostos. Tal fato é, deveras, extremamente preocupante, pois o prefeito Valderico Júnior deveria ter extremo cuidado ao escolher as pessoas que atuariam no seu governo em cargos de confiança, para que não ocorressem fatos como esse.

Ilhéus, 22 de julho de 2025
Manoelito Puentes, DRT 6455/BA
Presidente do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus



ILHÉUS NÃO QUER MAIS ESPERAR. QUER RESPOSTAS, RESPEITO E AS OBRAS ENTREGUES!

 

O governador Jerônimo precisa entender, que governar é cuidar de todos, independente do resultado das urnas!

Ilhéus é uma cidade marcada pela história, por paisagens que seduzem, pelo cacau que construiu sua fama e por um povo que carrega no peito a força de quem nunca se acostumou a ser esquecido. Mas hoje, mais do que lutar, esse povo quer respeito. Quer respostas. E quer ver as obras prometidas finalmente concluídas.

As promessas foram muitas e grandiosas. Elas acenderam a chama da esperança, mas, agora, o que resta é o gosto amargo do abandono, a tristeza de canteiros silenciosos, o risco e o prejuízo de milhões de reais perdidos.

Nos anos do governo Rui Costa, Ilhéus viveu avanços concretos. Rui não esteve presente apenas nos discursos; ele entregou resultados. A Ponte Jorge Amado deixou de ser um sonho e transformou a mobilidade, o desenvolvimento e a paisagem do sul da cidade. O Hospital Materno-Infantil virou símbolo de cuidado com mães e crianças, dentre tantos outros exemplos. Foram anos de parceria, de investimentos que fizeram o ilheense sentir-se visto e valorizado.

Mas os tempos mudaram. Desde que Jerônimo Rodrigues assumiu o comando do Estado, o ritmo das obras em Ilhéus desacelerou e hoje, parou por completo. É verdade que o governador esteve aqui, fez inaugurações e trouxe melhorias, muitas delas iniciadas na gestão anterior. Mas não se pode ignorar a realidade, as grandes obras, aquelas que prometiam uma nova transformação para a cidade, estão paradas, abandonadas ou, no máximo, acompanhadas de promessas vagas de retomada.

A duplicação da BA-001 está há meses sem avançar, mesmo com contratos assinados e recursos garantidos. A Orla Sul, que poderia ser um cartão-postal de desenvolvimento, virou símbolo do atraso. Os bairros da zona norte seguem esquecidos, aguardando a requalificação prometida. E o Canal do Malhado, com metade da obra concluída, está há cinco anos se deteriorando, consumindo recursos públicos enquanto moradores enfrentam riscos diários e prejuízos.

Além dessas, pairam no horizonte os sonhos da FIOL e do Porto Sul, obras de impacto nacional que poderiam reposicionar o Sul da Bahia no cenário econômico nacional. A FIOL, com 75% das obras concluídas, teve seu contrato desmobilizado. O Porto Sul segue atolado em indefinições e disputas. É certo que estes casos não são de responsabilidade do Estado e o cenário é bem mais complexo, mas ainda assim, não deixa de ser decepcionante.

É preciso lembrar, governador, que em 2022, embora Ilhéus tenha dado preferência a outro candidato, que não deveria ter sido assim, pois houve um investimento em Ilhéus de quase 2 bilhões de reais feitos pela GESTÃO DO PT, mais de 45 mil ilheenses confiaram em Jerônimo Rodrigues. E o senhor, como bom educador, sabe que governar é cuidar de todos, independente do resultado das urnas. Quem votou e quem não votou merece a mesma atenção.

Também é verdade que o governo municipal não pode se eximir de responsabilidade. Cabe a quem está à frente da cidade buscar diálogo e soluções, mesmo diante de divergências políticas. Ilhéus não pode ser refém de disputas partidárias ou da rigidez de lados opostos. O povo precisa de pontes, mas não apenas as de concreto.

Os ilheenses não querem mais esperar. O silêncio do Governo do Estado já virou um grito sufocado, ecoando nos canteiros abandonados, no prejuízo acumulado e nas portas fechadas de comércios afetados pela paralisação das obras.

Por isso, Governador Jerônimo Rodrigues, a palavra agora é sua. Ilhéus, a cidade que o recebeu com esperança, clama por atenção, compromisso e ação. Quer respeito. Quer respostas. E, acima de tudo, quer as obras prometidas, entregues.

Porque o tempo não para e o futuro não espera. E neste caso, o silêncio custa caro demais.

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